quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Você prefere o real ou a fantasia?

Você prefere aquilo que pode ser tocado, mesmo que não seja exatamente o que você quer ou prefere ficar com a fantasia de tudo aquilo que você já sonhou?

Situação 1: O real, aquilo tudo que está ao alcance de seus dedos, alguém que é presença, toque, cheiro, que te proporciona sensações vívidas, mesmo não sendo derretimento total, te demostra em pequenos atos diários o seu querer, mas falta algo, aquele algo que você não sabe o que.

Situação 2: A fantasia, o amor ao qual você sempre sonhou que teria, que possuí tudo que queria, mesmo com seus defeitos, esse é ausente, você não pode tocar, mas de certa forma pode sentir, não existe presente, mas as suas demostrações foram tão grandiosas que se tornaram permanentes, você fantasiou puramente que seria existente aquilo que não foi, um dia você, só você acreditou que seria.

Eai com qual amor você ficaria?

Algumas confusões e outras confissões (A saga de um cupido muito louco)

-Imbecil!
-Desculpa.
-Agora onde que foi parar essa maldita flecha.
Olhei para tudo que era lado e não consiguia ver, afinal tava tudo muito escuro, uma fumaceira desgraçada.
Ele ainda tava se levantando do chão.
-Além de tudo é estabanado agora. Me diz como que tu consegue?
-Eu não vi o degrau e fora que isso aqui tá muito apertado, minhas asas são muito grandes, fui desviar de um e bati em outro, quando vi já tava no chão.
-Mas cadê essa maldita flecha?
Era só o que eu conseguia pensar, pois era a minha vida amorosa que estava em jogo.
-Ali! Ali! Ele grita.
-Vem comigo.
Foi me arrastando pelo meio da multidão e me mostrou. A flecha tava cravada nas costas de um ser que me olhou e sorriu.
-E agora José?
-Quer que eu arranque a flecha?
-Claro! Arranca.
Eu ainda tinha um pouco de consciência, acho que já estou um tanto acostumada com isso que demora um pouco mais para fazer efeito.
-Vai lá arranca logo!
-Tá tô indo.
-Não, não espera.
-Espera o que?
-Olha aquele sorriso lindo. Nossa que boca!
-Ah meu Deus! É pra arrancar ou não hein?!
-É sim.
-Bom então eu vou lá.
-Tá!
-Esperaaaaa!
-O que foi dessa vez?
-Olha como dança.
-E daí? Tu mesma disse que não queria mais nada disso, que ficar sozinha era melhor e mais um monte de blá, blá, blá.
-É eu sei, mas...
-Mas o que?
Mas não sei, não sei e não sei.
E saí dançando loucamente pela pista em direção a flecha, deixando ele falando sozinho.
-Olha eu passo cada uma com essa minha provação viu. Que serviçinho bem cruel o meu. Ain ainda viro Arcanjo!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Algumas confusões e outras confissões ( A saga de um cupido muito louco)

De fato ele "consertou" a porcaria, tanto que a criatura nem apareceu mais.
Depois de muita briga chegamos a um acordo, ele tomaria mais cuidado com o seu arco.
-Promete que vai beber menos e tomar cuidado?
-E tu prometes que vai te empolgar menos e parar de me confundir?
Ah! Ele não podia perder a oportunidade de me afrontar.
Afinal quem manda aqui?! Sou eu ou é ele?
Essa era uma pergunta que não saia da minha cabeça durante toda a nossa conversa.
Resolvemos nosso desentendimento e já que o final de semana tinha chegado, fomos comemorar.
Chagando à balada fomos direto ao bar, nos olhamos. Uma água pra mim e outra pra ele, melhor não arriscar.
Estávamos lá alegremente nos divertindo, a música tava magnifica aquela noite, festa cheia, muita gente passando.
-Olha! Olha! Coisa linda!
Disse ele me cutucando, fazendo com que eu virasse para o lado contrário do que eu estava.
-O que, que tem?
-Presta a atenção oras, tem muita gente interessante passando.
Às vezes eu acho que o meu cupido é meio viado, mas tá né, fazer o que.
Continuei dançando despreocupada, tomando a minha água e não me interessando muito pelas pessoas que passavam por ali.
Olhei para o lado e ele estava lá todo atento, confesso que sinto mais medo quando ele está assim do quando está distraido.
A noite discorria perfeita, graças a Deus ele tinha se comportado.
-Vamos pra pista? Ahhhh! Eu amoo essa música. Gritava ele faceiro.
E lá da pista dava para ouvir I Will Survive retumbando as caixas de som.
-Vamos, vamos! Eu não tinha outra opção a não ser ir.
A festa tava lotada e nós nos espremendo para chegar até a pista, eu ia à frente abrindo caminho e ele logo atrás de mim.
Foi quando eu senti um puxão no meu braço e olhei para trás, era ele caindo lentamente ao chão, se atrapalhou com aquelas enormes asas em meio aquele povo todo e foi-se. Eu tentei segurar, mas não consegui.
Comecei então a me sentir um tanto estranha, aquela velha e conhecida sensação, quando eu olhei para a mão dele só estava o arco.
-Drogaaaaaaaaaa! Tudo de novo nãooo!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Algumas confusões e outras confissões (A saga de um cupido muito louco)

As últimas taças de vinho que ele tomou lhe causaram sérios problemas, na verdade os problemas não foram para ele, mas sim para mim.
Descobriu tragicamente que misturar vinho tinto com vinho branco não dá boa coisa, pois a mira fica pior ainda.
Nem foram tantas taças assim, o maior problema dele é a ansiedade, é só me ver ao lado de alguém e zuumm, dispara a flechada.
-Mas quem disse que eu queria inferno?!
-Ué tu tava toda sorridente aí , falando e falando.
-Eu falando e falando e tu bebendo e bebendo.
-Ah! Isso é só um detalhe.
Claro! Um detalhe que sempre ferra comigo.
Beleza! Essa ele fez com carinho, em uma estrondosa atrapalhada de mãos lançou a flechada.
Eu nem percebi, tava lá falando e falando como ele disse, quando dei por mim um sim escapou, em resposta a uma pergunta.
-Malditooo!
Olhei para ele atrás de mim.
-Ops!
Essa foi a grande resposta que ele deu ainda soluçando.
-É isso que tu me diz "ops"?!
-Desculpa me atrapalhei, fui só ajeitar o arco e quando vi tinha disparado.
-Tah, tah! Sem explicações, a porcaria já foi feita mesmo.
E tinha sido AH porcaria, mas o que me adianta ficar de cara com ele, o negócio é tentar doutrinar.
Então carreguei ele pra casa, coloquei na cama e disse que no outro dia conversaríamos.
Quando acordei, ele já havia saído. Voltou depois de algum tempo carregando a flecha da noite passada.
Todo sorridente me dizendo.
-Viu como tudo se resolve, já que você não queria fui lá e tomei a flecha de volta.
Eu só consegui olhar pra ele e dar um grito.
-Desgraçaaadoooo!
-Ué depois ela diz que eu que sou o louco!

Um dia foi comprar cigarros e nunca mais voltou

Nunca achei que nada pudesse acabar assim.
Já vi de tudo um pouco nessa vida, relacionamentos acabarem de inúmeras formas, por telefone, mensagem, orkut e de qualquer uma dessas formas é péssimo.
Acho que esse tipo de coisa se não for bem resolvido pessoalmente sempre existirá uma lacuna (claro que para o que foi deixado).
Se essas maneiras que citei são péssimas atitudes não se comparam nem perto a inexistência de nenhuma delas, você simplesmente acorda em um dia e pluft a pessoa sumiu feito fumaça, não dá nenhum sinal de vida, mas você sabe que ela está bem ( visto as duas carinhas felizes estampadas no orkut).
Então ficam várias perguntas sem respostas, você não sabe os motivos pelo qual isso aconteceu, não foi visto nem dito um fim para ser enterrado, a lacuna está lá, latejando em seu pensamento enquanto você realiza hipoteses mentalmente, mas respostas mesmo nenhuma.
É como se alguém tivesse saído para comprar cigarros e nunca mais voltado.

domingo, 24 de outubro de 2010

Remetente e Destinatário: Eu

"Faz parecer que a felicidade está ao alcance de nossas mãos, então a gente estende a mão e se descobre louco".

Foi assim que descbri que era loucura, no exato momento em que senti a felicidade tocar os meus dedos.
E assim venho por meio deste lhe contar esse fato, já que você é a única capaz de compreender, o porque cometi esse ato.
Pode parecer loucura eu sei, visto de fora, mas já que você vê de dentro irás entender...
Eu acreditei, e pra ti não é surpresa alguma, pois lembras das vezes que éramos nós duas, em conversas longas por aquele jardim. Em que eu te revelava os meus desejos, sonhos e sabes que foi por eles que disse sim.
Você também estava lá, presente quando eu cheguei mais perto de alcançar, quando eu andava por aí a sorrir, quando eu cheguei a amar.
Você lembra eu sei, faz algum tempo, mas sei que você assim como eu não esqueceu e as vezes se pega aí lamentando e tentando entender porque não durou, sei que fazias gosto, visto a minha felicidade.
Foram quase dois anos que se passaram e falei por inúmeras vezes que nunca mais senti aquela mesma sensação, aquelas batidas loucas do coração, mas saí por aí tentando encontrar algo semelhante, pois igual sempre soube que não iria achar.
Lembro também e sei que te recordarás, daquele banco onde sentamos em certa vez e eu lhe confessei que estava perdida em meio a sentimentos que eu não os compreendia e você calmamente foi descrevendo cada um e explicando o porque que eu os sentia.
Sim! Eu disse sim mais uma vez, nessa ânsia de querer encontrar o que não existe, de pensar que trocando o personagem o sentimento eu podia resgatar.
Eu disse sim, por pensar que dessa vez poderia viver aquilo tudo que por muitas vezes te falei, o que eu sonhei.
Eu disse sim pelo pelo simples fato de não aceitar por vencidos os meus sonhos, mas diante de tudo apenas uma escuridão se formou, em que eu já não posso ver qual o sonho que sobrou.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Depois daquela janela

Tudo se transformou
Os sentimentos só aumentaram
O querer se fortificou
Eu me joguei...
Depois daquela janela
Para ver por um outro traço
Eu me joguei inteira em teus braços
Olhei por de trás da vidraça
E nos enxerguei
Felicidade não faltava, admirei
Eramos tudo que somos
Sem medir, sem conter
Depois daquela janela
Eu pude ver
Tudo aquilo que podemos ser!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Como que uma cabra pode-se parecer tanto com um leão?


Tá já sei! Não se deve comparar pessoa, só que nesse caso é inevitável.
Principalmente quando as atitudes se repetem em um louco djavú real, com palavras, gestos e até as mesmas patadas.
Só não entendo como que uma cabra pode-se parecer com um leão.
Você está lá sentada em uma longa conversa e quando menos espera escuta frases que parecem sairem de algum canto do passado, para puxar teu pé.
Hein!? É só o que você consegue dizer (e a pessoa ainda repete). Daí você tenta situar-se, mas perá aí. Já ouvi isso antes ou eu to achando que ouvi isso agora?
É eu ouvi antes e tô ouvindo agora...
Claro que são pessoas completamente diferentes, gostos, conversas, humor, piadas e tantas outras coisas.
Mas são ironicamente iguais logo na parte que eu mais me indigno, tinha que ser.
Sério não tá certo isso, tem coisa errada ai!
Cabras não podem se parecer com leões.

Sobre a sintonia

Se hoje me perguntassem o que eu espero de um amor, posso facilmente resumir em uma única palavra que engloba tantas outras coisas.
Eu quero sintonia!
Mesmo a sintonia sendo algo raro de se encontrar por ai, já que hoje é tudo muito rápido, ninguém para e analisa se existe uma sincronia, (mínima que seja).
A sintonia é encaixe, de olhares, beijos, desejos e aspirações.
A sintonia é essencial para qualquer coisa entre dois seres fluir, conhecer-se não é o bastante, mas sim sintonizar-se um ao outro com o passar do tempo.
Estar no mesmo momento, querer basicamente a mesma coisa, pois a sintonia é necessária até mesmo nas sensações, os dois precisam sentir na mesma proporção se não um acaba gostando mais que o outro e cerrega sozinho aquele relacionamento.
Por isso que eu digo!
Não é que falte amor no mundo, o que falta na verdade é sintonia.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Carrinhos de supermercado dizem muito sobre as pessoas


Saiba que suas compras dizem muito sobre você!

Sempre tive mania de analisar as pessoas, quando eu era pequena minha mãe dizia que isso era muito feio ficar julgando os outros por ai e eu explicava que não era julgar, mas sim observar analizar e concluir. Bom mesmo assim era feio "julgar", mas quem disse que eu parei.
Em um supermercado por exemplo é um ótimo meio para esse tipo de estudo cinentífico.
andando por lá e checando os carrinhos alheios você consegue puxar uma ficha técnica de cada um.

Cena 1: Homem de meia idade a empurrar o seu carrinho, contendo dois potes de danoninho, um de activia, mais uns congelados com desenhos infantis, algumas frutas e outros produtos de menor importância para a analise.
Quase certo que esse homem tem filhos e visto o activia provavelmente é casado. Tendo um ou dois filhos, pode ainda ser um único filho guloso ou o individuo ao qual empurra o carrinho é um retardado que ainda compra produtos infantis.

Cena 2: Casal jovem, passeando despreocupadamente, em seu carrinho inúmeros produtos congelados, macarrão instantâneo e outros tipos de massas.
Duas alternativas nesse caso. Um dos dois mora sozinho e por falta de tempo não come muito em casa ou moram juntos e nenhum dos dois sabe cozinhar.

Cena 3: Um casal de pouco mais de meia idade, o seu carrinho lotado com muitas frutas, legumes e verduras, carnes e outros tantos produtos.
Ah! Família tradicional, mãe preocupada com a aleimentação saudável de seus filhos, mesmo que eles tenham mais de 20 anos.

Cena 4: Um homem de 20 e poucos anos chinelo de dedo meia e calça de moletom, não carrega carrinho, mas as compras na mão, chocolate, ruffles, um refrigerante de dois litos e mais algumas bobagens.
Nitidamente é solteiro ou tomou um pé na bunda da namorada recentemente e tem se trancado em casa e comido muitas bobagens.
Mas o que mais me impressiona nesse ser é a coragem de sair de casa de meia e chinelo. Certo que ele pretende ficar sozinho por muito tempo, saindo assim de casa.

Cena 5: Mulher de 20 e poucos anos caminhando tranquilamente em uma sexta-feira a noite, não empurra carrinho, também carrega os seus produtos na mão, alguns artigos de higiene em uma das mãos e na outra duas barras de chocolate e mais alguns outros itens.
Uma mulher comprando chocolate em uma sexta-feira a noite só pode ter uma definição. Solteira a muito ou pouco tempo não importa, mas se encontra em solidão. Confortando-se com suas barras de chocolate.

Viu como é fácil perceber um pouco das pessoas com uma simples observação de suas compras.
Realmente as pessoas são um pouco daquilo que consomem.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Algumas confusões e outras confissões (A saga de um cupido muito louco)

Foram feitos inúmeros tratamentos, reclusões em retiros Hindus a procura do seu eu, mas não deu, ele não toma jeito mesmo.
Me conformei e acho que essa é a parte mais triste em tudo isso.
Ele continua aprontando as suas e cada vez se torna pior, mistura pessoas do presente e do passado em uma desajeitada sincronia e quem paga o pato sou eu. Claro! Sempre eu me ferrando com as suas graçinhas.
As duas últimas foram hilárias para ele né que tenho certeza que fica lá me olhando com o seu arco e flacha e com aqueles enormes óculos fundo de garrafa.
Sim! Ele é miope, só pode ser não tem outra explicação para tamanha burrice.
Resolveu dessa vez me colocar pela sei lá, décima vez diante da mesma criatura, é loucura, mas cupido burro é que nem o mito do raio ele acerta sim mais de uma vez o mesmo lugar.
É lá estava eu toda serelepe andando por ai, despreocupada de tudo, o mundo tinha um azul celestial e a primavera era tão linda.
Enquanto isso ele estava lá sentadinho em sua nuvem acompanhando tudo, como se fosse novela (mexicana só se for) esperando a parte da diversão, o momento exato que eu tomaria o pé na bunda.
-Satisfeito?
E ele em um riso sacana respondeu.
-Eu não me canso de me divertir ao ver como tu leva tudo tão a serio.
Mas que c#@*&$ e não era para levar a serio então. O filho da mãe me cega e eu ainda tenho que ter a capacidade de ver onde as coisas iriam terminar.
Não satisfeito, nem recuperada eu ainda estava do último golpe e ele aparece com mais uma surpresinha.
Uma pessoa bem fácil de entender, talvez para um psiquiatra. Sabe bem o que quer da vida, resumindo não quer nada e a frase que eu mais tenho escutado nos últimos dias é não sei.
Foi ai que eu virei para ele e disse:
-Pega essa maldita flecha e enfia no @@!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Algumas coisas que eu queria te dizer

Eu simplesmente poderia...
Fazer um poema para te conquistar
Ou um jogo pra você entrar
Mas o que eu ganharia?
De ilusões eu também viveria
E somente não me bastaria

Resolvi então falar
Em versos, pois assim sei expressar
O meu querer, a vontade de estar
E o que eu quero é bem fácil de dizer...
Quero a tua presença sem pressa de acabar
Quero descobrir o que há,
Por de trás do teu olhar
Quero beijos sinceros que nos façam suspirar
Olhares que nos façam calar

Mas porque iria querer tudo isso com você
Não sei dizer
Assim como não sei dizer
Porque meu coração bate mais forte junto a ti?
Porque a tua ausência me faz sentir?
Porque a tua voz sempre quero ouvir?
Porque eu adoro quando você sorri?

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Observação

A vida é mesmo engraçada!
Enquento algumas pessoas vão se entregando a amores irreais outras vão tentando esquecer fatos, se acostumando com ausências, mesmo que a presença tenha sido por instantes.
Assim é, pessoas fora de sintonia se encontram o tempo todo e "triângulos amorosos" se formam sem que a gente perceba.
Uma certa pessoa gosta de outra, que por sua vez gosta de outra e assim por diante.
Um quer namorar e o outro só curtir, mas ainda se encontram... Em uma não sintonia assustadora, se esbarram por ai.
Olham-se, percebem-se, conversam e beijam-se...
Por uma noite, uma única noite são seus pares perfeitos, de sentimentos verdadeiros.
A noite termina a suas casas retornam, adormecem, acordam e já nem lembram os seus nomes.
Isso porque os amores duram menos de 24 horas.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Aqui dentro


Escuto o barrulho da chuva lá fora e ela me transporta
Não sei se para dentro ou para fora, de mim
Recordo-me dos sons de uma noite que poderia não ter fim
Música ao fundo, vozes e suspiros nítidos
Eu ainda lembro, ainda sinto os nossos sons mais íntimos
Nossas peles ao alcance do toque
Nossos lábios envolto em desejos
Fecho os meus olhos e ainda vejo
Como um filme a passar...
Nós ali a nos acariciar, ternamente com um olhar
Que revelava por si só, tudo que o tempo fez guardar
Os sonhos de um amor irreal, a conquista de um estar
Instantes que eu irei lembrar
Aqui dentro ou em qualquer lugar!