quinta-feira, 31 de maio de 2012

Hoje lembrei


Eu lembro do cheiro...
Do cheiro do vento que tinham algumas noites
Daquele Novembro como ontem
Das ruas e esquinas, dos bancos e calçadas, dos bares, das músicas dedicadas
Eu lembro de camas quentes, das peles juntas, dos olhares, das falas e daqueles 5 andares.

Eu lembro do sorriso, da saudade, das conversas infinitas, das dores sentidas
Eu lembro de um viaduto, de uma taça ao chão, das vezes que pegava firme a minha mão
Lembro bem das promessas, dos planos, de te ouvir dizer te amo
Lembro do reencontro, das pernas tremulas, das borboletas... Que viviam também em meu estomago
Sim eu lembro e principalmente quando por acaso te vejo, em lugares que já fomos felizes.
Eu lembro de camas quentes, das peles juntas, dos olhares, das falas e daqueles 5 andares
Eu lembro do sorriso, da saudade, das conversas infinitas, das dores sentidas
Eu lembro de um viaduto, de uma taça ao chão, das vezes que pegava firme a minha mão
Lembro bem das promessas, dos planos, de te ouvir dizer te amo
Lembro do reencontro, das pernas tremulas, das borboletas... Que viviam também em meu estomago
Sim eu lembro e principalmente quando por acaso te vejo, em
Eu lembro do sorriso, da saudade, das conversas infinitas, das dores sentidas
Eu lembro de um viaduto, de uma taça ao chão, das vezes que pegava firme a minha mão
Lembro bem das promessas, dos planos, de te ouvir dizer te amo
Lembro do reencontro, das pernas tremulas, das borboletas...
Que viviam também em meu estomago
Sim eu lembro e principalmente quando por acaso te vejo, em lugares que já fomos felizes

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sobre a Indiferença


Não eu não vou falar que “a indiferença é o contrario do amor” e blá blá blá.

Vou falar sobre a estranheza de ter que ser indiferente diante da indiferença.

Seja essa indiferença advinda por qualquer motivo, vergonha, acompanhamento ou por  não se importar mesmo, mas o fato é, para o não indiferente, para aquele que lembra de cada detalhe.

Que de certa forma não esqueceu, que algum tempo atrás estava ouvindo juras de amor, fazendo planos e todas essas babaquices que a gente faz e diz quando se está apaixonado.

Não importa! O problema é ter que fazer cara de monge ao passar por tal pessoa na rua, ao encontrar em uma balada, parar ao seu lado enquanto ela beija outra pessoa e você fica lá com aquela cara de paisagem, fingindo que nem se conhecem, quanto mais terem vivido uma “história de amor”.

Enquanto o seu interior grita, fica desconfortável e o seu pensamento voa longe.

Como alguém que já fez parte da sua vida dessa forma, de todas aquelas formas já conhecidas, pode nem olhar na sua cara hoje em dia?

Eu não sei dizer, mas tem duas coisas que penso quando algo assim acontece.

Será que dividimos das mesmas lembranças?

Foi em outra vida que um dia fomos felizes? Pois acaba sendo o que me parece já que a indiferença nos coloca tão distantes.

Distante de alguém que você já teve uma intimidade tremenda e até das suas manias se lembra.

Só sei que indiferença dói para quem não sabe ser indiferente.

Ultimamente acho que to aprendendo na marra.