Não eu não vou falar que “a indiferença é o contrario do
amor” e blá blá blá.
Vou falar sobre a estranheza de ter que ser indiferente
diante da indiferença.
Seja essa indiferença advinda por qualquer motivo, vergonha,
acompanhamento ou por não se importar
mesmo, mas o fato é, para o não indiferente, para aquele que lembra de cada
detalhe.
Que de certa forma não esqueceu, que algum tempo atrás estava
ouvindo juras de amor, fazendo planos e todas essas babaquices que a gente faz
e diz quando se está apaixonado.
Não importa! O problema é ter que fazer cara de monge ao
passar por tal pessoa na rua, ao encontrar em uma balada, parar ao seu lado
enquanto ela beija outra pessoa e você fica lá com aquela cara de paisagem,
fingindo que nem se conhecem, quanto mais terem vivido uma “história de amor”.
Enquanto o seu interior grita, fica desconfortável e o
seu pensamento voa longe.
Como alguém que já fez parte da sua vida dessa forma, de
todas aquelas formas já conhecidas, pode nem olhar na sua cara hoje em dia?
Eu não sei dizer, mas tem duas coisas que penso quando
algo assim acontece.
Será que dividimos das mesmas lembranças?
Foi em outra vida que um dia fomos felizes? Pois acaba
sendo o que me parece já que a indiferença nos coloca tão distantes.
Distante de alguém que você já teve uma intimidade
tremenda e até das suas manias se lembra.
Só sei que indiferença dói para quem não sabe ser
indiferente.
Ultimamente acho que to aprendendo na marra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário