sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Um Brasil 100 Vergonha

Adoro esse meu país, porque aqui as coisas realmente funcionam principalmente nossas leis que são tão competentes e temos vários exemplos disso:
• Se você envenenar uma árvore. O que acontece? Você vai preso e pega um ano
• Mas se você resolve cometer pedofilia. O que acontece? Nada, não existem leis específicas para isso.
• Experimente não pagar a pensão de seus filhos. O que acontece? Você vai preso, crime inafiançável.
• Agora experimente beber bastante, dirigir seu carro em uma rua movimentada na contramão. O que acontece? Você vai preso paga fiança e sai para beber mais um pouco com os amigos.
• Experimente pescar camarão fora da época. O que acontece? Você vai preso, crime ambiental.
• Agora experimente cometer um crime grave. O que acontece? Nada, porque até que prove que você é o culpado você terá muito tempo para aproveitar a vida.
Se na pior das hipóteses você for preso, ah não se preocupe hoje a tecnologia e a globalização estão tão avançadas que já chegou às penitenciarias, o seu celular é capaz de ter mais sinal lá dentro do que aqui fora e sem falar na internet e TV a cabo, alimentação balanceada e gratuita, pois o governo irá lhe cobrir todas as despesas. Você não terá mais que se preocupar com conta de luz, água nem telefone, terá algumas horas de sol por dia, banho quente, roupa lavada, uma cama bem quentinha, sendo que você vai ter tudo isso sem trabalhar (essa é a melhor parte), mas isso é hotel? Não meus amigos, porque hotel você paga e esse é de graça.
Então deve ser por isso que o nosso povo é considerado um dos mais sorridentes do mundo, também com tanta palhaçada só rindo mesmo.


E enquanto isso o Brasil vai comprando avião e esquecendo-se da educação!!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O Individualismo Humano

Gosto de pessoas, quanto mais gente em minha volta melhor.
Gosto de observar, perceber os mistérios que se esconde em cada um.
Sim acho que escolhi a profissão certa o serviço social irá me proporcionar isso, mas também sou PHD em psicologia virtual (via MSN), doutorada em ouvir lamentações e qualquer outro problema sentimental. Hauhauahuahuah
Brincadeiras a parte achei esse textinho ai nos meus escritos antigos acho que vale a pena pra refletir um pouco.

Criamos o nosso próprio mundo. Da mesma forma que somos seres únicos. Hoje vivemos em mundos também únicos.
Nos tornamos seres individualistas demais,demais para olharmos para os lados.E os outros o que são para nós? Seres que não fazem parte do nosso mundo.
O isolamento se alastra como um vírus por todo planeta é contagioso e nos atinge sem que a gente perceba, quando nos damos conta (e se nos damos conta) já estamos vivendo nesse mundo que criamos.
Cada um tem o seu próprio mundo, o meu é diferente do seu ou do nosso vizinho, dos nossos amigos.
Sim,nos socializamos,interagimos, mas poucos são os que ainda não se fecharam em suas cápsulas individualistas, o “EU” fala bem mais alto do que o “VOCÊ”.
Não medimos esforços para alcançar os nossos objetivos. ”Não importam os meios, mas sim os fins”, alguém já disse isso algum dia, hoje essas palavras fazem mais sentido é assim que agimos mesmo que muitas vezes inconscientemente, passamos por cima das pessoas, de seus sentimentos. Só o fato de não nos importarmos com o outro já é parte disso.
O engraçado é que quando precisamos queremos que se importe com a gente, mas quando precisam da gente sem sempre nos importamos.
É o vírus do individualismo humano que ataca e se espalha, mas somos os culpados por deixá-lo se instalar em nós. Não é culpa do sistema ou da sociedade, nós que somos os responsáveis por isso.
O antídoto dessa doença da individualidade é abrir bem os nossos olhos, olhar para os lados, simplesmente é perceber o outro e tentar entrar e fazer parte de seu mundo e assim juntando nossos mundos viveremos realmente em sociedade, uma sociedade solidária em que eu me preocupe com você e você comigo, porque somos uma cadeia e só viveremos em plenitude quando reconhecermos isso, quando percebermos que dependemos uns dos outros e que sozinhos não sobreviríamos.

Beijos para todos!!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sobre a Idealização do Amor

Entre conversas de amigos sempre surge aquela conversa sobre amor ideal, o que cada um procura encontrar em um outro alguém e quando me perguntavam qual era o meu padrão, sempre respondi.
Que bobagem é essa de padrão?
Eu só quero uma pessoa carinhosa, inteligente (deixando claro que inteligência pra mim não é saber matemática, inteligência emocional = a maturidade), que tenha gostos parecidos com os meus e etc., etc.
Mas pêra ai! Isso é um padrão, é o meu padrão, sim como qualquer outro mortal eu também idealizo o amor.
Qualquer ser humano tem o seu padrão seja ele qual for. Uns mais exigentes outros menos, mas todos têm aquilo que lhe atrai, que lhe desperta algum interesse.
Daí então em uma noite qualquer você está sem nada para fazer e resolve entrar em uma dessas salas de bate papo, afinal jogar um pouco de conversa fora não faz mal a ninguém e você vai conversando, descobrindo coisas em comum, outras nem tanto e assim a conversa vai discorrendo, a pessoa vai preenchendo a sua lista de padrões.
Bingo! Fez-se o encanto!
Mas você não se encantou por aquela pessoa propriamente dita, mas sim pela projeção que você criou.
Porque quando nos apaixonamos é pelo nosso padrão já pré-fabricado, se a pessoa conseguir atingir alguns itens de sua idealização a paixão é praticamente inevitável, só que você esquece que pessoas também possuem defeitos e que nada é perfeito, muito menos um ser humano.
Depois de um tempo de convivência coma a paixão já instalada a projeção pela qual você se apaixonou some feito mágica e a pessoa real que esteve ali ao seu lado então aparece, se sobrou algo de bom mesmo após essa projeção ter sido desligada você acaba por ligar uma nova projeção, se encantando por outras qualidades ainda desconhecidas, tolerando os defeitos, aprendendo a conviver com eles e assim as projeções são ligadas e desligadas com o passar do tempo.
O problema de tudo isso é que ninguém ainda descobriu onde fica o botão de on/off.

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Sobre as Expectativas


Já ouvi por tantas vezes “se você não quer se decepcionar não crie expectativas”.
Conselho sábio esse, porque quando criamos expectativas e as pessoas não as correspondem nos decepcionamos, é fato.
Mas agora me diga!
Como explicar isso para seu cérebro?
Se o que ele mais faz é imaginar como seria, teima em criar ilusões a todo instante.
Difícil não?
Entretanto, mesmo você sendo daquele tipo de pessoa realista, as vezes como qualquer mortal se fecha em seu próprio mundo de Bob ( seja por tempo excessivo de ócio ou qualquer outro motivo autista), mas você fica lá pensando em seu passado, presente e futuro, acabando por fim, sim! Criando as benditas expectativas, querendo que as pessoas sejam como sua imaginação as criou, querendo que os fatos discorram como você os imaginou.
Então a constatação é feita, você cria expectativas mesmo sem querer criá-las, sua mente trata de fazer isso por você ( há não ser que você seja alguém que viva completamente deslocado desse planeta e de sua própria vida, ai já é outro assunto, viver sempre no mundo da lua não lhe causa decepções, pois você nem lembra o que almoçou ontem mesmo), mas para seres conscientes de nascença que percebem onde acabam os sonhos e onde começa a realidade não criar expectativas é uma tarefa árdua.
Mas com o tempo você deixa a vida agir, espera os acontecimentos para então depois surgirem os pensamentos e vai driblando dias após dias sem criar tantas expectativas, não que elas desapareçam por completo, mas é você que acaba não dando tanta importância a elas.
^^

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sobre a Memória


Há quem diga que “a felicidade é boa saúde e memória fraca”.
Pra quem tem uma memória de elefante para fatos sentimentais isso cairia muito bem, mas sabemos que não é assim. Você não tem o mínimo controle sobre sua memória, ah e como ela te trai!
Quanto menos quer lembrar mais lembranças te cercam e ai já é tarde você lembrou tudo outra vez.
Existem duas escolhas diante disso:
Se afogar realmente nas recordações, ver até onde você consegue refletir sobre elas, deixar com que a memória te traga tudo de volta, cada detalhe, cada sensação de cada momento, sofrer, chorar e revirar o passado.
Ou então você escolhe entrar em um estado de semi amnésia, fazendo ainda algumas reflexões, tendo algumas lembranças e sensações, mas não se colocando completamente como o protagonista dessa historia, assim você se livra de algumas partes do sofrimento que sua boa memória lhe causa.
Só o complicado é saber onde fica o ponto certo para essa escolha, a linha que divide as lembranças que ainda te causam felicidade ao lembrar e onde essas mesmas lembranças te fazem chorar por hoje não mais existirem.
Bjs para os amigos de sempre!!

Sobre a Saudade

Chega um dia que você decide não mais sofrer e espera que o tempo te faça esquecer, mas mesmo assim você não entende...
Por maior que tenha sido a dor, o amor ainda te surpreende, se realmente você amou o coração não deleta, fica preso ao tempo e nada o afeta.
Você ainda ama a projeção, aquilo que um dia criou, um misto de real e fantasia, ama tudo aquilo que você queria, ama quem você era quando entardecia.
Hoje você já não é igual, foram meses que se passaram e mesmo assim você não esqueceu... É uma musica, uma fotografia ou uma carta que você encontra em uma gaveta semi vazia, sim isso tudo te faz recordar e recordando a saudade vem.
Saudades dos risos, das conversas soltas, do cheiro, do toque, do vento que batia no rosto, dos beijos, do gosto.
Mas nem de toda ruim é a saudade, pois se existe saudade é sinal que valeu ter vivido todos os momentos, é sinal que não foi tempo perdido, o difícil é conviver com a vontade de resgatar esse tempo...
O difícil é aprender a viver com a ausência que te tranca o peito sem que você possa relutar. O difícil é saber que nada daquilo irá voltar.
A realidade então retira você de seu vôo e brutamente te prende ao chão, mas você permanece lá, entre a realidade e a saudade, em uma dualidade sem par.
E com o tempo você aprende que para a saudade realmente não existe tradução.

N.E.O.Q.A.V